Um comentário que fiz no blog de Spinelli sobre o qual ele descreve a dificuldade de nós seres humanos evitarmos o contato com nossos bloqueios, medos, resistências, em lidar com nosso sofrimento e a nossa saída em busca do alívio de nossa dor interior com todo tipo de medicação, mantermos a mesma forma de vida sem produzir mudança significativa sobre padrões de vivenciar e viver a vida em forma de coagulatio... fiz uma relação com o Arquétipo de Jonas que Jean-Yves Leloup descreve no livro "Caminhos de Realização"- dos medos do eu ao mergulho do ser.
Jonas: é o arquétipo do homem deitado, adormecido, do homem que não quer se levantar e não quer cumprir missão alguma, o homem que foge de sua palavra interior, que foge da presença do Self interior, e as consequências desta fuga vai provocar-lhe um certo número de problemas no exterior dele mesmo. Os tão falados "Nós" que aqui foi comentado algumas vezes, os redemoinhos que nós não aceitamos em nosso inconsciente, projetam-se para fora de nós, "a nossa culpa", de uma certa maneira que nós projetamos nos outros...Não ser você mesmo, não escutar o seu desejo mais profundo, acarretará consequências sobre o outro.
Para buscarmos o alívio de nosso sofrimento há um certo número de remédios, drogas que não apenas nos aliviam a dor, mas que nos aliviam, também nossa consciência...mas o efeito colateral do remédio é de curta duração, e rapidamente estamos numa nova busca de algo mais potente para anestesiar o que nos incomoda, o que tememos. Como Jonas, somos pessoas que queremos continuar na repetição, permanecer no conhecido, por temermos o desconhecido.
Leloup lembra-nos, que o homem evolui através do desejo e do medo, medo e desejo estão ligados. O medo superado, o desejo não bloqueado, vão permitir a evolução. A vida passa sobre esta escada do desejo e do medo, não paramos de subir e descer, e seria interessante verificarmos quais são as nossas fixações, quais são os nós, porque desta forma o terapeuta, na escuta daquele a quem ele acompanha, poderá voltar ao ponto, ao nó onde houve o bloqueio, nesse processo o terapeuta está ali para nos ensinar a não termos medo do medo, nos levar ao entendimento de que o medo é um instrumento para nossa evolução, e descobrir o nosso desejo de viver que se esconde atrás desse medo.
LúKhayyám
Jonas: é o arquétipo do homem deitado, adormecido, do homem que não quer se levantar e não quer cumprir missão alguma, o homem que foge de sua palavra interior, que foge da presença do Self interior, e as consequências desta fuga vai provocar-lhe um certo número de problemas no exterior dele mesmo. Os tão falados "Nós" que aqui foi comentado algumas vezes, os redemoinhos que nós não aceitamos em nosso inconsciente, projetam-se para fora de nós, "a nossa culpa", de uma certa maneira que nós projetamos nos outros...Não ser você mesmo, não escutar o seu desejo mais profundo, acarretará consequências sobre o outro.
Para buscarmos o alívio de nosso sofrimento há um certo número de remédios, drogas que não apenas nos aliviam a dor, mas que nos aliviam, também nossa consciência...mas o efeito colateral do remédio é de curta duração, e rapidamente estamos numa nova busca de algo mais potente para anestesiar o que nos incomoda, o que tememos. Como Jonas, somos pessoas que queremos continuar na repetição, permanecer no conhecido, por temermos o desconhecido.
Leloup lembra-nos, que o homem evolui através do desejo e do medo, medo e desejo estão ligados. O medo superado, o desejo não bloqueado, vão permitir a evolução. A vida passa sobre esta escada do desejo e do medo, não paramos de subir e descer, e seria interessante verificarmos quais são as nossas fixações, quais são os nós, porque desta forma o terapeuta, na escuta daquele a quem ele acompanha, poderá voltar ao ponto, ao nó onde houve o bloqueio, nesse processo o terapeuta está ali para nos ensinar a não termos medo do medo, nos levar ao entendimento de que o medo é um instrumento para nossa evolução, e descobrir o nosso desejo de viver que se esconde atrás desse medo.
LúKhayyám
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